quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CINE ARGENTINO - XXY (Lucía Puenzo, Diretora)


Alex (Inés Efron) nasceu com ambas as características sexuais. Tentando fugir dos médicos que desejam corrigir a ambigüidade genital da criança, seus pais a levam para um vilarejo no Uruguai. Eles estão convencidos de que uma cirurgia deste tipo seria uma violência ao corpo de Alex e, com isso, vivem isolados numa casa nas dunas. Até que, um dia, a família recebe a visita de um casal de amigos, que leva consigo o filho adolescente. É quando Alex, que está com 15 anos, e o jovem, de 16, sentem-se atraídos um pelo outro.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

LITERATURA OBS


No próximo dia 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completará 60 anos de existência, desde que foi assinada em assembléia geral das Nações Unidas em Paris.

Para marcar a data, a Anistia Internacional lançou um livro e uma campanha voltada para o público infanto-juvenil. O objetivo é mostrar para as futuras gerações a importância dos direitos fundamentais do homem, e engajá-las para não deixar que o que mudou o mundo em 1948 caia no esquecimento.

O livro “We Are All Born Free”, escrito por David Tennant e John Boyne, conta a história da DUDH através de ilustrações de diferentes artistas. São interpretações pessoais de cada um dos 30 artigos da declaração.


No próximo dia 10 de dezembro, a Declaração Universal dos Direitos Humanos completará 60 anos de existência, desde que foi assinada em assembléia geral das Nações Unidas em Paris.

Para marcar a data, a Anistia Internacional lançou um livro e uma campanha voltada para o público infanto-juvenil. O objetivo é mostrar para as futuras gerações a importância dos direitos fundamentais do homem, e engajá-las para não deixar que o que mudou o mundo em 1948 caia no esquecimento.

O livro “We Are All Born Free”, escrito por David Tennant e John Boyne, conta a história da DUDH através de ilustrações de diferentes artistas. São interpretações pessoais de cada um dos 30 artigos da declaração.

LEVE RABISCO SOBRE - Humanitarian Lions

O projeto vem sendo pauta em diversos meios e blogs desde o meio do ano, mas eu ainda não postei nada por aqui sobre o Humanitarian Lions.

Todo ano, muitas agências se inscrevem para participar do Festival de Cannes. São mentes criativas e marcas poderosas que podem se unir por um ideal: idéias para resolver problemas mundiais.

A proposta do Humanitarian Lions é criar uma nova categoria para o maior festival de propaganda com o objetivo de premiar campanhas significativas com cunho social e responsável.

No site oficial do projeto, há mais informações sobre como participar e divulgar esta causa. Atualmente, o Humanitarian Lions está em fase de coleta de assinaturas para reforçar a proposta de participar de fato da premiação.

No site, além de preencher o abaixo assinado, há a opção de encaminhar vídeos apoiando a campanha, inserir o selo em seu próprio espaço e ver quais agências e pessoas já apóiam a causa.

PRA DESCONTRAIR - COMERCIAL

DICAS INTERNET - PROGRAMAS



Sei que é difícil procurar o que queremos, quando estamos falando em programas de Pc e Mac, daí vai uma dica pra quem tem sempre a necessidade de utilizar outros programas, diferente do pacote Office e media player.

DICA DE FILME - PARÊNTESIS (cinema chileno)

Parêntesis – Trata-se de um filme chileno, dirigido por uma mulher, Francisca Schweitzer, é estrelado por uma brasileira, Carolina Castro. É sobre um jovem, Camilo, que apesar de ter 28 anos não sabe o que quer da vida. Namora uma jovem, Póla, que lhe pede um tempo para reavaliar a relação.



Blind Melon - "de volta"


O Blind Melon está de volta com um novo vocalista, Travis Warren. Com ele nos vocais, a banda vai lançou seu peimeiro disco em treze anos no dia 22 de abril. O disco se chama "For My Friends" e seu primeiro single é a música "Wishing Well". Disco conservando as raizes e segue a linha de 'Soup' (de 1995).

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

IMPORTANTE E VERDADE





O que é História das Coisas ?
Da extração e produção até a venda, consumo e descarte, todos os produtos em nossa vida afetam comunidades em diversos países, a maior parte delas longe de nossos olhos.

História das Coisas é um documentário de 20 minutos, direto, passo a passo, baseado nos subterrâneos de nossos padrões de consumo. 

História das Coisas revela as conexões entre diversos problemas ambientais e sociais, e é um alerta pela urgência em criarmos um mundo mais sustentável e justo.

História das Coisas nos ensina muita coisa, nos faz rir, e pode mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em nossas vidas.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

O labirito do fauno - por Mário "Fanaticc" Abbade


O labirinto do fauno (2006) é com certeza um dos melhores filmes do ano. O cineasta Guillermo Del Toro apresenta uma fábula sombria recheada de metáforas e alegorias. Além de ser puro entretenimento, o longa também é uma ótima refeição mental para os cinéfilos e amantes da literatura fantástica. É fácil encontrar referências a filmes como O Iluminado, A Lenda do cavaleiro sem cabeça, O mágico de Oz, Hellboy (do próprio Del Toro) e livros como Alice no país das maravilhas e as fábulas de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm.

O filme abre com uma pequena narração sobre uma princesa que abandonou seu reino subterrâneo para conhecer a realidade humana e as conseqüências de seu ato. Depois disso conhecemos Ofelia (Ivana Baquero), uma menina de 10 anos fascinada por livros de contos e fábulas com fadas. Ela está viajando junto com a sua mãe Carmen (Ariadne Gil) para o campo, onde vai encontrar seu padrasto, Vidal (Sergi Lopez). Ele é o capitão das forças fascistas do general Franco, que governa a Espanha em favor dos ricos e poderosos com a aprovação da Igreja Católica. Logo de cara percebemos que Vidal é um homem extremamente sádico e que maltrata Ofelia.

Aos redor de sua nova casa, a menina encontra um labirinto que leva a uma trilha subterrânea. Lá ela conhece o Fauno (o mímico Doug Jones), uma criatura metade humana, metade bode, que a convence de que ela é a princesa perdida do reino subterrâneo e que precisa realizar três tarefas para retornar para seu reino. Ao mesmo tempo em que Ofelia embarca nessa viagem repleta de fantasia, Vidal não poupa esforços e sadismo para exterminar os rebeldes que ameaçam o governo.

O mundo fantástico

Realidade e fantasia se completam em um verdadeiro banquete de cenas e personagens inesquecíveis. Visualmente, o filme é soberbo. A cor é extremamente carregada de um sombreado que transforma a narrativa em um livro antigo de fábulas.

Inteligentemente, Del Toro transporta seu argumento para o campo. Cercado de florestas, o público se sente confortável em aceitar que possa existir por ali um universo mítico. Envolvendo este universo estão as duras cercas do mundo real, característica que também marca o trabalho de outros diretores fantásticos, como Tim Burton e Terry Gilliam. O único ingrediente diferente no filme de Del Toro são os toques surrealistas herdados do cineasta espanhol Luis Buñuel, outro que utilizou sua obra para criticar os fascistas.

Esse universo onírico e gótico é a espinha dorsal do filme. Del Toro não delimita o que é fantasia ou realidade. Ele aponta caminhos e deixa que o público embarque na viagem de sua preferência. Mesmo na conclusão, Del Toro contrasta os dois mundos. O espectador tem a possibilidade de escolher baseado em suas crenças pessoais. Quem não acredita em fadas, lendas e mitologia não se sentirá enganado. Otimistas que ainda vêem esperança no mundo caótico em que vivemos ficarão satisfeitos. E essa dualidade fica evidente na personalidade de Ofelia. Ela mostra que talvez a melhor maneira de escapar da realidade seja criando um mundo de fantasia.

Del Toro correlaciona seus personagens fabulescos com os de carne e osso. Nas tarefas, Ofelia é obrigada a enfrentar criaturas horripilantes. Impossível não associá-las à brutalidade de Vidal. Por mais aterrorizantes que sejam as aparências dos seres, fica a impressão de que os humanos são os verdadeiros vilões.

Mundos contrastantes

Fica evidente a diferença entre o mundo de Ofelia e o de Vidal. Ela acredita em sonhos e fantasia, sentimentos e características vitais para o desenvolvimento do ser humano. Vidal é um produto de mundo rígido e fascista. Sua ideologia é baseada na violência. Del Toro aproveita para analisar psicologicamente como homens dessa natureza são resultado de uma relação agressiva e abusiva dos seus pais.

Mas o debate não é só social, mas também político. Vidal não consegue ver nos rebeldes uma ameaça. Para ele, é uma questão de tempo para que todos sejam eliminados. Em A espinha do diabo (2001), Del Toro já tinha utilizado crianças para apresentar temas políticos como pano de fundo - a mesma guerra civil espanhola. Os dois filmes se completam em significado. E a mensagem de Del Toro não é sobre a perda da inocência, mas sim de como temos que nos abarcar a ela para conseguirmos sobreviver emocionalmente.

O elemento humano por trás dos comentários e mensagens de Del Toro reforçam ainda mais suas idéias. Todo o elenco está excelente. Mas quem chama a atenção é Sergi Lopez. Impossível desviar o olhar da tela quando ele aparece. Ele cria um vilão completamente odiável e se torna o ser mais asqueroso e repugnante, mesmo rodeado pelas criaturas mais estranhas possível.

Del Toro realizou todo seu filme com uma equipe basicamente mexicana, mas sem dispensar a máquina hollywoodiana. Ele, Alejandro Gonzáles Iñárritu e Alfonso Cuarón (também produtor do filme) são exemplos de cineastas que nunca deixaram de imprimir sua marca autoral em suas produções, mesmo com as amarras dos grandes estúdios. Coincidentemente, ou não, todos os três são produtos de um povo que até hoje é tratado com desprezo pelos norte-americanos. O preconceito está longe de acabar, mas o talento e o sucesso dos três é a melhor resposta.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

TEORIA DO CAOS


Histórico
Cenário: Departamento de Meteorologia do Boston Tech, atualmente conhecido como MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), ano: 1955. Um cientista de cerca de 38 anos, chamado Eduard Norton Lorenz, preenche a vaga deixada por Thomas Malone no corpo docente deste departamento. Lorenz herda, desta forma, a direção de um projeto de pesquisa cujo estudo se concentrava na previsão estatística do tempo. Herda também a possibilidade de participar daquilo que seria o início de “uma nova ciência”.A previsão estatística do tempo é muito parecida com a previsão sinóptica, que se caracteriza por se basear mais em observações do passado do que em princípios físicos. Tal forma de previsão era do tipo linear, ou seja, a temperatura de um local poderia ser prevista e calculada como sendo uma constante a, somada com uma constante b mais uma outra constante c multiplicada pela temperatura de hoje em um outro local... O trabalho do meteorologista se limitava a determinar os valores destas constantes a, b, c ... e os preditores – elementos climáticos que multiplicam as constantes.Lorenz não estava muito satisfeito com os resultados de previsões sinópticas e numéricas obtidos com equações de caráter linear. Então, num encontro em Wisconsin, 1956, propõe previsões a partir de sistemas de equações não lineares. Isto era bem razoável pelo fato de que a linearidade perfeita fazia com que cada variável sempre assumisse os mesmos valores apresentados no ciclo anterior. Resumindo: Lorenz foi levado a concluir que as equações deveriam apresentar soluções não periódicas. Poder-se-ia fazer uso de um computador para resolver tais equações e chegar a uma previsão mais correta.Aconselhado por um colega de departamento, Robert White, Lorenz começou a efetivamente usar um computador. Utilizando um Royal McBee LGP-30, Lorenz criou um modelo de previsão que apresentava um conjunto de apenas 14 variáveis, que foram mais tarde reduzidas até 12 variáveis. Tal modelo tinha como objetivo reproduzir o movimento das correntes de ar na atmosfera. O baixo poder computacional que seu primitivo computador apresentava forçava o cientista a poupar recursos, arredondando casas decimais, suprimindo as vírgulas dos números... etc. Ainda assim era possível traçar gráficos que representavam as condições meteorológicas desta atmosfera artificial. Dias ou meses de condições climáticas podiam ser simulados em poucos instantes.Aproximava-se o final da década de 1950. Certo dia, Lorenz decidiu repetir alguns cálculos em seu modelo. Para isto parou sua simulação computacional, anotou uma linha de números que havia sido apresentada tempos antes e digitou-a, fazendo com que o programa rodasse novamente. Como cientista típico, foi tomar um café. Voltando instantes depois, para sua surpresa, notou que os novos números da simulação nada pareciam com os impressos anteriormente. Inicialmente eram iguais, depois de algum tempo começavam a diferir na última casa decimal, então na penúltima, na antepenúltima... Fisicamente este resultado poderia ser interpretado como sendo as condições climáticas que, primeiramente, comportavam-se de forma semelhante à simulação anterior, dias após surgiam pequenas diferenças, depois diferenças cada vez maiores até que, semanas depois, as características climáticas eram totalmente diferentes das características da simulação anterior.Por que isto ocorreu? A conclusão do cientista foi de que os números digitados não eram exatamente os mesmos; estavam arredondados! Esta pequena diferença, embora irrisória no início, foi de maneira tão incisiva se avolumando até que mudasse totalmente o resultado final. A isto denominamos caos.Em 1971, o físico matemático belga David Ruelle apresentou na Califórnia uma palestra intitulada “Os atratores estranhos como uma explicação matemática da turbulência”. O termo “atrator estranho” foi citado pela primeira vez no artigo conjunto de Ruelle e Floris Takens: “Sobre a natureza da turbulência”, que originou a palestra supra citada. Este artigo influenciou enormemente a recém criada teoria do caos.Atrator é apenas uma representação gráfica de estados de um sistema. Mesmo sem jamais ter ouvido falar sobre atratores, Lorenz já havia visto um; seu atrator assemelhava-se a uma borboleta, como na figura abaixo.

Embora a palestra de Ruelle tenha chamado a atenção dos estudiosos do caos para uma forma de representação gráfica bastante interessante, nenhuma influência seria de tal monta como a que causou um instigante artigo elaborado por Lorenz. Intitulado “Previsibilidade: o bater de asas de uma borboleta no Brasil desencadeia um tornado no Texas?”, o artigo foi apresentado em 1972 em um encontro em Washington. Lorenz não responde à pergunta mas argumenta que:a) se um simples bater de asas de uma borboleta pode ocasionar um tornado, então todos os bateres anteriores e posteriores de suas asas, e ainda mais, as atividades de outras inúmeras criaturas também o poderão;b) se um simples bater de asas de uma borboleta pode ocasionar um tornado que, de outra forma, não teria acontecido, igualmente pode evitar um tornado que poderia ser formado sem sua influência.O que Lorenz queria dizer é que insignificantes fatores podem amplificar-se temporalmente de forma a mudar radicalmente um estado. Assim, a previsão do tempo a longo prazo continua a ser algo inalcançável, pelo fato de que nossas observações são deficientes e os arredondamentos que utilizamos, inevitáveis.O best seller de James Gleick “Caos: a criação de uma nova ciência” (1987) apresenta como um dos principais capítulos o intitulado “O efeito borboleta”. De uma forma tão coincidentemente incrível, como talvez somente o destino consegue fazer, a forma do atrator de Lorenz e o ponto principal deste seu artigo são os mesmos: a borboleta. Por isto costuma-se associar à teoria do caos o chamado “efeito borboleta”. Mas quando alguém lhe disser com veemência que o efeito borboleta é chamado assim devido ao atrator; ou afirmar que é por causa do artigo, duvide, pois o próprio Lorenz desconhece o motivo.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Dica de Filme



BRILHO ETERNO DE UMA MENTE SEM LEMBRANÇAS

Após sua ex-namorada fazer um tratamento experimental para esquecê-lo, um homem decide se submeter ao mesmo processo. Porém ele acaba invertendo a situação, encaixando a ex-namorada em situações de sua vida as quais ela não esteve presente. Com Jim Carrey, Kate Winslet, Kirsten Dunst, Elijah Wood e Tom Wilkinson. Vencedor do Oscar de Melhor Roteiro Original

Moyses W.
Indico o filme, pois mostra muitas situações normais e ainda fazem a transformação figurada de certas coisas do nosso cotidiano. Interpretação perfeita dos atores e também o puro sentimentalismo utilizado.